quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Tigre busca empate e demonstra reação

Mesmo atuando no estádio Brinco de Ouro, o Tigre arrancou
um importante empate por 1 a 1 diante do Guarani
O Rio Branco, aos poucos, começa a esboçar uma reação no Campeonato Paulista da Série A2. Depois de um início de competição horrível, com seis jogos sem vencer, o Tigre conquistou a primeira vitória no último fim de semana e nesta quarta-feira (24), mesmo atuando no estádio Brinco de Ouro, em Campinas, arrancou um empate por 1 a 1 diante do Guarani, pela oitava rodada. 


Se não serviu para tirar o time da vice-lanterna, o resultado ao menos sinalizou uma luz de esperança à equipe americanense na luta para fugir da zona de rebaixamento. O Bugre, por sua vez, caiu para oitavo na tabela de classificação. 

O confronto teve dois tempos distintos. No primeiro, os donos da casa foram melhores e fizeram o seu gol com o folclórico atacante Flávio Caça-Rato. Na etapa final, o time americanense não deu espaço para os campineiros e passou a incomodar até conseguir o empate

No segundo, depois de um apagão de 20 minutos da energia elétrica no intervalo, o Rio Branco sufocou o rival até empatar com o lateral-esquerdo Guilherme, aos 36 minutos. A chuva fina no começo da partida esfriou as duas equipes. Focado na marcação, o Tigre mostrou pouca criatividade e viu o Guarani assustar aos 23 minutos, quando Caça-Rato girou sobre a zaga e forçou Gilvan a espalmar para escanteio. Na cobrança, após confusão na área, Eduardo soltou o pé e mandou no travessão. Aos 27, Wesley puxou contra-ataque, bateu da entrada da área e Gilvan deu rebote. Caça-Rato ganhou na corrida do marcador e mandou para as redes: 1 a 0 para o Bugre.

Na etapa final, o Rio Branco não deu espaço para os campineiros e passou a incomodar. Melk e Guilherme tentaram de fora da área, mas esbarraram no goleiro Pegorari. Aos 31, Kaio aproveitou saída errada de Carpini e chutou por cima, com muito perigo. A pressão surtiu efeito aos 36, quando Guilherme pegou sobra após cobrança de falta e empatou em 1 a 1. No lance, o goleiro bugrino, que é nascido em Americana, falhou e foi criticado pela torcida. 

Nos minutos finais, o Guarani tentou retomar a vantagem no placar de todas as formas e chegou perto aos 40, em boa falta batida por Denis Neves que Gilvan espalmou. Ao término da partida, a igualdade no marcador foi mais comemorada pelo alvinegro, que tentará somar mais pontos para fugir da degola no próximo domingo, quando recebe o Velo Clube às 16 horas, em Americana. No sábado, o Bugre visita o Santo André no ABC Paulista.




PODIA SER MELHOR
O empate por 1 a 1 contra o Guarani deu a sensação de alegria e tristeza ao mesmo tempo para o técnico do Rio Branco, Marcelo Bordon. Alegria por ter somado um ponto fora de casa diante de um time que ainda está invicto na competição e dentro do G8. Mas tristeza por não ter vencido um jogo em que dominou no segundo tempo. Questionado sobre a diferença da postura do Tigre nas duas etapas da partida, o treinador explicou que era preciso analisar detalhadamente o adversário antes de atacá-lo. 

"Jogo fora de casa você tem que ler um pouco o adversário. No segundo tempo, esmagamos o adversário e merecíamos a vitória. Fico alegre por ter somado um ponto, mas triste porque podíamos ter vencido", disse. "Estamos numa crescente. Este é o caminho, este é o espírito. Acho que se continuarmos assim, vamos alegrar muito o torcedor do Rio Branco", acrescentou. 

Autor do gol alvinegro, o lateral-esquerdo Guilherme acredita que o ponto somado em Campinas pode fazer a diferença no fim da competição estadual. "É um ponto importante, contra um time que vem bem na tabela, brigando pelo acesso", procurou enfatizar o defensor.

Texto: Renato Piovesan | Jornal O Liberal
Fotos: Sanderson Barbarini


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