sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Valdir Ribeiro é eleito presidente do Rio Branco

Armindo Borelli e Valdir Ribeiro da Silva foram eleitos
para o 
biênio 2016/2017
O sindicalista Valdir Ribeiro da Silva, de 48 anos, foi eleito presidente do Rio Branco para o biênio 2016/2017, na noite desta quinta-feira (10), em eleição realizada no salão administrativo do estádio Décio Vitta, em Americana. O pleito também definiu o retorno de Armindo Borelli ao clube, agora como presidente do Conselho Deliberativo. Eles tomam posse em 1º de janeiro de 2016 nos lugares de Téo Feola e José Antônio Franzin, respectivamente. 


Especulava-se que o grupo de situação lançaria nomes para concorrer aos cargos, mas não houve indicação. Estiveram presentes na eleição 34 dos 39 conselheiros aptos a votar. Nesta sexta-feira já será iniciada a transição no clube. Logo pela manhã, Valdir se encontrará com Téo e Franzin para estudar quatro possibilidades de parcerias para tocar o futebol a partir de 2016. Por enquanto, é certo apenas que Vanderlei Aparecido Favarelli, eleito vice-presidente, será o diretor de futebol do Tigre.

Vanderlei Aparecido Favarelli, eleito vice-presidente,
será o diretor de futebol do Tigre
No momento, o Rio Branco é o único time do Campeonato Paulista da Série A2 que não tem treinador definido nem jogadores contratados. A estreia na competição será dia 30 de janeiro contra o Santo André. Até por isso, o novo mandatário do alvinegro não esconde que sua prioridade será agilizar o planejamento para a temporada 2016. "O campeonato começa amanhã. Temos que ter um time de futebol forte e começar agora. Temos algumas coisas na manga já, mas ainda queremos ver o que o Téo tem para contribuir com a gente", avisa o novo presidente, que também promete lutar para voltar a fortalecer as categorias de base do clube. 

"O nosso sonho é fazer com que a base represente o Rio Branco amanhã", afirma Valdir, que é presidente da Sinprafarma (Sindicato dos Empregados de Farmácia) há quase duas décadas e no ano passado concorreu como vice na chapa de Wellington Rezende nas eleições suplementares para prefeito de Americana. Mesmo sem ter experiência no futebol, ele garante estar preparado para a missão de conduzir a agremiação pelos próximos dois anos. "A missão é cumprir o que o estatuto estabelece. Temos que cuidar do futebol e da sede náutica", resume.

No pleito, a volta de Armindo Borelli ao clube que já presidiu no passado foi uma das principais novidades. Crítico da atual diretoria, ele prometeu abrir a "caixa-preta" que chegou a denunciar à imprensa na semana passada. "Hoje não se sabe de nada que acontece no Rio Branco. Agora vou exigir que se faça um relatório financeiro mensalmente e se divulgue o balanço do clube", garante. O Conselho ainda terá Gilson Roberto Bonaldo como vice e Ronaldo Dutra da Silva como secretário, ambos integrantes da Chapa Náutica.



Protesto
Cerca de 30 torcedores do Rio Branco fizeram um protesto pacífico do lado de fora do salão social do Décio Vitta durante as eleições. As principais reclamações se davam pela demora no anúncio de reforços para a Série A2 e pelo temor de nomes da atual diretoria serem reeleitos. Entre os cartazes exibidos, constavam frases como "Cadê o time?", "Fora corja" e "Cadê o dinheiro da sede social?".



O presidente Téo Feola se defendeu do atraso no planejamento e argumentou que não acertou com treinador ou jogadores para não conflitar com as posições do sucessor. "Eu não podia tomar uma decisão de maneira egoísta e autoritária. Acredito que o novo presidente tem que participar da decisão, até porque é ele que vai ficar esses dois anos com a comissão técnica", argumenta.

Texto: Renato Piovesan | Jornal O Liberal
Fotos: Sanderson Barbarini

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