Tigre, em três anos, deixou de ser saco de pancadas e virou pedra no sapato dos adversários
O Rio Branco não vive um grande momento no futebol, e os últimos três anos provam tal afirmação (exceto o título da Série A-3 2012). Porém, o alvinegro americanense não perdeu a pose, já que para derrotá-lo é preciso derramar muito suor. A maior prova disso são os resultados conquistados dentro de campo nos últimos três anos.
Desde a estreia do Tigre na Série A-3 2012, contra a Internacional, em Bebedouro, foram 102 jogos: 38 vitórias, 30 empates e 34 derrotas. Aproveitamento de 47% dos pontos disputados. Mas, a questão não é essa, mas sim, como o Rio Branco está perdendo seus jogos.
Das 34 derrotas desde 2012, apenas sete foram por mais de um gol de diferença, são elas: XV de Piracicaba 3 a 1 (setembro de 2012), Guaratinguetá 3 a 1 (fevereiro de 2013), Ferroviária 4 a 0 (fevereiro de 2013), Portuguesa 2 a 0 (março de 2013), Ituano 2 a 0 (julho de 2013), Ferroviária 2 a 0 (março de 2014) e Barbarense 2 a 0 (abril de 2014). Ou seja, 27 derrotas aconteceram ou pelo placar mínimo (1 a 0), ou por outros placares apertados (2 a 1, 3 a 2, 4 a 3). O que prova que o Rio Branco é um time que vende caro suas derrotas.
Vale relembrar, também, que na campanha da Série A-3 2012 o alvinegro americanense teve apenas quatro derrotas, sendo a maior delas em casa, contra o XV de Jaú, por 1 a 0. Ademais, o Tigre perdeu para o Marília por 3 a 2, Grêmio Osasco por 1 a 0 (fora de casa) e Capivariano por 2 a 1. Nota-se que foram todos por placares apertados.
Outro dado interessante são os empates. Dos 30 empates desde 2012, apenas sete foram por 0 a 0. Além disso, vale ressaltar que o Rio Branco empatou o mesmo número em casa e fora: 15 vezes. Porém, dos 15 empates em casa, 10 o alvinegro saiu atrás no placar. E fora de casa, dos 15 empates, 7 o alvinegro saiu atrás no placar. Tudo isso permite concluir que o Rio Branco também vende caro o empate ao adversário.
E PARA O UNIÃO?
Também está mais difícil, principalmente depois da goleada por 6 a 0 do Rio Branco. na Série C de 2006. De lá para cá, o que antes era comum para o União vencer o Tigre por dois gols ou mais, principalmente em Santa Bárbara d'Oeste, transformou-se em resultados magros, suados e difíceis para a equipe unionista. Em 14 jogos (no período 2006-2014), apenas duas vitórias por mais de um gol de diferença: 4 a 1 em 2011 e 2 a 0 neste ano. O mesmo número de vitórias do RB: 6 a 0 em 2006 e 3 a 1 em 2006.
Texto: Gabriel Pitor Oliveira
Foto: Sanderson Barbarini | Arquivo
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