quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Começam as gravações do documentário histórico sobre o Rio Branco

Marcos Assunção, um dos maiores volantes já revelados
pelo futebol do Rio Branco
Resgatar a memória do Rio Branco Esporte Clube é a proposta do documentário que começa a ser gravado nessa quinta-feira (5), em Americana, contendo fatos e relatos daqueles que ajudaram a construir a história centenária do clube. Serão entrevistadas figuras ilustres já conhecidas do público, como jogadores consagrados, assim como torcedores fervorosos, funcionários e colaboradores do clube. Também não faltarão as opiniões de membros da imprensa e da comunidade americanense sobre a importância do Rio Branco para a cidade.

Dois apaixonados pelo Rio Branco, o empresário Edinei Monquero (e)
e o jornalista Claudio Gioria
Tigre de Americana - Uma Paixão Centenária é um projeto cultural que tem iniciativa da Fundação João Zanaga, com apoio da Rede TODODIA de Comunicação e patrocínio oficial do São Vicente Supermercados. A produção do documentário é da 3marias Produtora Cultural e Audiovisual, com a consultoria do jornalista Claudio Gioria e a realização do Programa de Ação Cultural (ProAC), Secretaria da Cultura, Governo do Estado de São Paulo.

Para a produtora da 3marias e diretora do documentário, Luciana Teixeira, nos 100 anos de trajetória do clube, desde quando ainda se chamava Arromba, o Rio Branco protagonizou grandes mudanças na sociedade do interior de São Paulo, sempre reunindo a comunidade sob o pretexto do futebol.  “A intenção é não deixar que essa história passe despercebida pela comunidade americanense, bem como deixá-la registrada para gerações futuras. O objetivo também é preservar nosso patrimônio, assim como estimular o resgate da memória entre crianças e jovens, que muitas vezes não dão importância à nossa história e mesmo ao nosso patrimônio, algumas até o destruindo, por não terem o conhecimento da importância de conservar”, comenta.



15 anos de pesquisa
O documentário tem como base o trabalho minucioso do jornalista Claudio Gioria, um apaixonado pelo Rio Branco, que há mais de 15 anos pesquisa a história do clube e decidiu tornar acessíveis esses 100 anos de história que estavam perdidos no tempo. “A história ‘oficial’ do clube era cheia de buracos e imprecisões. Alguém precisava passar isso a limpo. E a única forma de fazer isso era através de um levantamento detalhado em jornais da época, desde 1913, além de entrevistar pessoas que ajudaram a construir o clube. Com este levantamento, uma série de dúvidas são desfeitas e, enfim, um dos mais tradicionais clubes do interior de São Paulo tem sua história contada de forma séria e fundamentada”, afirma Gioria.

Segundo o pesquisador, a cidade sempre ‘viveu’ o Rio Branco. “Imagine que, em 1913, um grupo de pessoas resolveu fundar um clube de futebol em uma cidade que nem cidade era ainda... A Vila Americana pertencia ao município de Campinas à época. Não eram muitos os clubes voltados para o futebol que existiam espalhados pelo Brasil, sendo que a maioria deles estava em grandes cidades. E logo em seus primeiros anos de vida, aquele clube de vilarejo começou a ganhar força e fazer frente a qualquer clube que enfrentava pelo interior, ganhando, inclusive, o direito de enfrentar, devido às suas conquistas, o campeão paulista, Corinthians. A cidade se mobilizava a cada partida do clube”, relembra Gioria.

Falando apenas de futebol, o Rio Branco é um dos maiores celeiros de craques do futebol brasileiro. Alguns poucos exemplos (são muitos) que surgiram das categorias de base do Rio Branco: Flávio Conceição (volante de grandes clubes e da Seleção Brasileira), Mineiro (autor do gol do título mundial do São Paulo, em 2005), Marcos Senna (primeiro jogador brasileiro a ser campeão da Eurocopa, pela Espanha), Marcos Assunção (foi ídolo da torcida do Palmeiras), Macedo (um dos heróis do primeiro título do São Paulo na Copa Libertadores da América, em 1992) e Souza (camisa 10 do Corinthians e do São Paulo). “Sem o futebol do interior, milhares de grandes jogadores talvez não tivessem chegado onde chegaram. Ainda mais do interior de um Estado tão forte quanto São Paulo”, afirma Gioria.

Livro, almanaque, audiolivro e exposição aguardam investidores
Um projeto aprovado pelo Ministério da Cultura, dentro da Lei Rouanet, contemplando uma caixa comemorativa dos 100 anos do Rio Branco, com livro histórico, almanaque e audiolivro, e também uma exposição itinerante aguarda ainda o investimento de empresas. Por meio dessa lei de incentivo, a empresa tributada pelo lucro real pode destinar ao projeto até 4% do valor a ser pago de imposto de renda, ou seja, um investimento a custo zero. A empresa patrocinadora tem ainda a sua logomarca exposta em um plano de comunicação, dando visibilidade e associando o nome a uma ação cultural que está preservando parte significativa da história de Americana.
Além da mídia espontânea e mídia paga, a logomarca da empresa sairá em todos os produtos culturais produzidos, inclusive na exposição.
Pessoa física pode também destinar até 6% do imposto de renda a ser pago para essa ação cultural. Mais informações de como investir podem ser obtidas no site www.3mariasprodutora.com.br ou pelo telefone da produtora (19) 3408-0300.

Caixa Comemorativa
- Almanaque do Rio Branco: começa com a listagem das fichas técnicas de todas as partidas disputadas pelo Rio Branco desde 1913, muitas acompanhadas de curiosidades e histórias. Inclui a seção ‘Quem é Quem’, com a ficha de cada jogador e técnico que defendeu o clube. O livro traz ainda uma série de números e estatísticas do futebol do Rio Branco.
- Livro histórico: narra, através de fotografias históricas, a trajetória centenária do Rio Branco desde a fundação em 4 de agosto de 1913 e seus primeiros anos de vida, quando se tornou um clube de futebol temido no interior de São Paulo.
- Audiolivro: CD de áudio contendo a narrativa da história do Rio Branco Esporte Clube (o texto traz parte do conteúdo do almanaque e do livro histórico), democratizando o acesso ao projeto.
- Exposição Fotográfica: será montada inicialmente no Estádio Décio Vitta, ficando aberta ao público pelo período de 30 dias. Em seguida, a exposição será levada para algumas escolas públicas de Americana.

Texto e fotos créditos: Claudio Gioria | Assessoria de Imprensa

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